A cinomose é uma doença que atinge especificamente os cães. O vírus tem um grau elevadíssimo de contágio, pois pode sobreviver nos ambientes - principalmente frios e secos – por um longo período de tempo. Já nos locais quentes e úmidos tem em média um mês de sobrevivência. Como é um vírus "invisível" a prevenção é a melhor forma de evitá-lo. A doença atinge vários órgãos do animal e, na maioria dos casos, leva à morte do cachorro.
VEJA TAMBÉM: Como curar sarna de cachorro?
Há vacinas que protegem o pet dessa doença e, no geral, com 45 dias dias de vida ele deve tomar a primeira dose. Mais duas ou três doses são dadas enquanto filhote e depois disso, o reforço anual é essencial. Nunca aplique vacina sem que antes ele seja examinado por um profissional. Se o bichinho tiver qualquer coisa, como uma verminose grave por exemplo, que você nem notará a princípio. Isso já será suficiente para a vacina não ter o efeito esperado e o pet continuar desprotegido. Pessoas que tiveram um animal com cinomose em casa não devem ter outro cão por 6 meses. Além disso, devem lavar todo o local com água sanitária, para ajudar a diminuir a quantidade de vírus existente. Pratinhos, paninhos e caminhas não deve ser usados por outros cães. Vacine seu cão anualmente e previna!
Outra forma de prevenir a cinomose é evitar que o seu cachorrinho fique na rua em contato com outros animais antes de receber as doses para evitar a infecção.
Há vários sinais clínicos da cinomose canina e nem todos os cães apresentam todos eles. No geral, o bichinho começa a ter secreção ocular, pústulas na barriga e no focinho e, em alguns casos, para de comer. Depois, começa a ficar cambaleante, não consegue andar em linha reta direito e começa a ter espasmos musculares, principalmente na perninha. Quando chega a essa fase, na qual o pet tem espasmos, é porque o vírus já chegou ao sistema nervoso, ou seja, o animal já está na pior fase
da doença.
Corra para o médico veterinário. Quanto antes a cinomose for diagnosticada e o tratamento começar, maior a chance dele viver. Nunca medique o seu animal em casa. Para tratar uma doença, é necessário saber qual é e, por isso, você precisa levar o bichinho ao médico dele que é o médico veterinário. Além disso, muitos remédios que são dados para bebês humanos e adultos, são extremamente tóxicos para o pet. Além de piorarem a situação, podem até matá-lo. Em alguns casos, quando o animal está tão ruim que chega a não conseguir comer, pode ser necessário interná-lo para colocar no soro e hidratá-lo. Os sinais de cinomose podem ser confundidos com várias outras doenças e, por isso, muitas vezes o médico veterinário poderá pedir um exame de laboratório para confirmar.
Na verdade, um tratamento para a cinomose ainda está em fase de testes. O que pode ser feito é a confirmação do vírus por meio de exames solicitados pelo veterinário do seu cão. Os filhotes raramente conseguem se recuperar, pois o sistema imunológico do animalzinho ainda é muito frágil, sendo alta a taxa de mortalidade de cães nessa fase. Se a doença atacar o cachorro na fase adulta, as chances de sobreviver aumentam um pouquinho.
Não existe um remédio que mate o vírus diretamente. Quem terá que matar o vírus é o próprio organismo do bichinho. Para isso, a medicação dada visa ajuda-lo nessa tarefa. O que ele vai tomar? Depende. Cada fase da doença é tratada de uma maneira e sempre, de acordo com as condições físicas e com o histórico do animal. Vitaminas, antibióticos, anticorpos prontos entre outros medicamentos poderão ser administrados. Alguns terão que ser administrados pelo próprio médico veterinário, por serem injetáveis.
Sim! Há cura. Embora ela seja difícil é possível. Depende muito da reação do animal, do tipo de tratamento que ele tem antes de contrair a doença, entre outros. Por exemplo, um animal bem alimentado, com uma boa ração, é mais saudável e acaba tento mais força para lutar contra o vírus. Muitos dos que sobrevivem, ficam com sinais neurológicos. São espasmos no músculo ou dificuldade de andar. Nesses casos, o tratamento com acupuntura pode ser um grande aliado para melhorar as sequelas.
Um tratamento com células-tronco, doada outros cães pode ser a cura para a cinomose. Esta técnica, que vem sendo desenvolvida no Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Basto situada na cidade de São João da Boa Vista (SP), vem obtendo resultados positivos. De acordo com reportagem da EPTV, uma cadelinha de apenas 3 anos, que ficou tetraplégica por causa da doença, conseguiu recuperar seus movimentos por causa do tratamento contra a cinomose.